Inteligência Emocional

Afinal, do que se trata e como aplicá-la em nossa vida cotidiana?

Para entender o que é Inteligência Emocional é necessário compreender o que são emoções e como elas se relacionam entre si, afetando nosso comportamento e relacionamentos.

Emoção é uma reação instável ocasionada por estímulos internos ou externos que nos impactam em diferentes graus de intensidade. Diferentemente do que estamos habituados a ouvir, não existem emoções boas e emoções ruins, o que existem, de fato, são as emoções construtivas e as emoções destrutivas.

É exatamente neste ponto que a Inteligência Emocional atua, compreendendo que toda emoção tem um objetivo a cumprir e que, a partir do entendimento deste objetivo, é possível questioná-la nos seguintes aspectos:

É UMA REAÇÃO INSTÁVEL: por isso, não há necessidade de expressar sentimentos ou opiniões de forma impulsiva ou impensada neste momento. Posso esperar, já passa!

NOS IMPACTA EM DIFERENTES GRAUS DE INTENSIDADE: é necessário identificar a magnitude dessa emoção e administrá-la, evitando que se torne um estado crônico. Preciso atuar agora!

IDENTIFICAR EMOÇÕES DESTRUTIVAS: ao detectar uma emoção destrutiva é primordial refletir sobre os estímulos causadores desta emoção. Preciso parar, refletir e somente depois agir!

Lembre-se: a maioria das emoções destrutivas tendem a diminuir quando não são alimentadas por pensamentos ou atos impulsivos.

Ao questionar uma emoção somos capazes de compreender seu objetivo e ressignificar o estado que a classifica como destrutiva ou potencializar suas qualidades, por meio do desenvolvimento e aplicação da Inteligência Emocional com atitudes mais assertivas e diretas. Embora não seja possível controlar os nossos pensamentos, compreender e separar o que queremos e quais comportamentos melhor se relacionam com os nossos valores é um importante passo para o controle das nossas emoções, pois nos condicionará a priorizar os pensamentos que nos interessa.

Inteligência Emocional não é somente o controle de situações adversas, trata-se da habilidade de buscar alternativas benéficas para si e para o outro, por meio do autocontrole, do autoconhecimento e da observação do meio. A aplicação diária dessa técnica leva o indivíduo à Maturidade Emocional, um estado de excelência do controle das situações e da autorresponsabilização, quando o indivíduo compreende que faz parte de um meio generalizado de adversidades e que, para que haja harmonia em si e neste meio, é necessário equilibrar os estados que delineiam a razão e a emoção com empatia e coragem.

Para já caro leitor fica a pergunta: como você tem administrado as suas emoções?

Abraços fraternos

Lucélia Nogueira

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